E se nós não quisermos ter filhos?

segunda-feira, fevereiro 22, 2016
       A publicação de hoje pode chocar alguns, e, por certo, que a minha (Ela) mãe não vai gostar de ler esta publicação, pois ela sonha com o dia em que será avó. No entanto, é uma publicação que não conseguimos deixar de fazer, não porque a sentimos na pele, porque de facto não é um assunto que nos incomode, mas porque há mais casos como o nosso e nós acreditamos que não devem ser postos de parte na sociedade por uma decisão que nem devia afectar ninguém mais do que o próprio casal. Escrevemos sobre este assunto somente para transmitir as nossas ideias sobre o assunto. Se ajudarmos alguém a não discriminar, ou apenas chatear, por isso, então já serviu para alguma coisa. Deixem-nos acreditar que vale a pena e continuem a ler esta publicação, está bem?

       A sociedade, no geral, a certa altura da vida, começa a achar que nos pode impor o estilo de vida dito "normal" para que a civilização continue. É esperado que a partir da adolescência tenhamos uma namorada/o, respectivamente; depois que encontremos casa para morarmos juntos, após o casamento; sendo que a seguir deve o casal ter filhos. E nisto somos todos máquinas de reprodução. Não, não é o que acreditamos. Acreditamos que devemos fazer por nos sentirmos realizados. Se pelos mais diversos motivos da vida não encontrarmos o par ideal para casar, marcar noivado, casamento e sermos felizes para sempre ou mesmo no caso de não querermos, não devemos ser crucificados por isso. Da mesma forma, não devemos criticar quem tem uma opção sexual diferente, pois o que devemos é procurar sentir-nos realizados e felizes, sem prejudicar os demais em seu torno. Nenhuma destas opções abrange mais do que um casal, pelo que quaisquer das opções não deve ser apontada como quase criminosa. Quem se refere a isto, deve referir-se a seguir à questão dos filhos: Seremos nós meras máquinas reprodutoras?! Na nossa opinião, não somos!
       Seremos menos seres humanos do que as pessoas que procuram ter um filho, se optarmos por não os ter? Seremos menos civilizados se escolhermos não ter filhos quando somos, tanto quanto sabemos, jovens e saudáveis, só porque existem pessoas que não os podem ter e queriam? Temos a obrigação de colocarmos crianças não desejadas neste mundo só por isso? Ter uma criança não é o mesmo que comprar um móvel novo para uma casa, não é um objecto, é uma responsabilidade para a vida, é um ser humano, com vontades próprias e que precisará sempre de todo o nosso amor, atenção e disponibilidade, já para não mencionar as questões financeiras deste assunto.

       A questão piora muito quando nos dizem que é preferível fugirmos ao assunto dos filhos ou dizermos até que não podemos ter ao invés de admitirmos livremente que não queremos ter filhos. A verdade é que nunca dizemos nunca a não ser nesta frase. Não sabemos se mais tarde vamos ter um discurso diferente, mas neste momento das nossas vidas é o que temos em mente: não queremos ter filhos. Não temos que esconder isto, porque não devemos nada ao mundo. Não nascemos para procriar, ou nascemos coelhos?! Até podemos compreender quem nos diz que tem pena porque não vamos chegar a descobrir o que sente um pai e uma mãe ao olhar o seu rebento; conseguimos perceber que não conseguiremos compreender cada patamar do que sentem os pais quando o filho vai pela primeira vez à escola, quando diz que namora, quando nos sorri etc, etc. Há muito por descobrir nesta vertente para quem opta por não ter filhos, mas a verdade é que também os pais abdicam de muito para ter filhos. Ambos perdem algo e ganham outras valências. O que não é normal é as pessoas tomarem as dores dos outros e acharem que podem comandar mais do que a sua própria vida. Escrevemos esta publicação na esperança, não de que compreendam o tipo de decisão de quem não quer ter filhos, mas que compreendam este lado e não discriminem, nem passem atestados de estupidez. São escolhas da vida e cada um tem direito de fazer as suas. Senão afectam ninguém de forma negativa, então a sociedade que avance com a sua tranquilidade normal sim? Pensem que para uns poderem ter 4 filhos ou mais, há quem não tenha e assim o mundo avança na mesma... 

      Enfim, esta publicação serve somente para mostrar o ponto de vista deste casal que não se imagina a ser pai/ mãe. Um casal que não sente essa necessidade e nunca chegou a sentir. Um casal que não detesta crianças, mas que tem sempre um tratamento mais adulto para com elas. É uma questão que nos é natural. Não é que não gostamos delas, acontece como com qualquer adulto, gostamos de umas e outras não. Trata-se de uma escolha de vida. E sim, minha (Ela) mãe, eu sei que adoravas ser avó (e ainda podes que tens mais um filho, ou quem sabe não acabemos por mudar de ideias), mas tu não contas como o factor negativo que esta opção de vida traz para a sociedade, está bem?!?  


       É claro que temos noção de que desse lado muitas pessoas nos vão chamar egoístas por não querermos abdicar do nosso tempo, do nosso dinheiro, de tudo em prol de uma criança que nasce do nosso amor, como a maioria da população e como dita a tradição. E nisto relembramos também outra das perguntas que nos fazem com frequência "Então se dizem não querer ter filhos, como vai ser a vossa velhice? Quem é que vai tratar de vocês?!". Meus caros, se têm filhos a pensar que eles têm a obrigação de tratar de vocês na infância, talvez não sejamos nós os egoístas. Poderíamos dizer até que é um acto altruísta porque todos sabemos que há sobrepopulação no mundo... Mas preferimos não ir por estes caminhos. Preferimos que vejam a realidade como é: Uma mera questão de decisões sobre a nossa vida. Em nada afecta a vossa ou o mundo em si. Para quê tanto espanto ou discriminação?! A questão que gostaríamos de ver esclarecida era mesmo só esta, mas se tiverem quaisquer outras a fazer, não hesitem em dar uso à caixa de comentários.


Enfim, depois desta nossa confissão, por mera curiosidade, gostaríamos de saber: qual é a vossa opinião sobre o assunto?

25 comentários

  1. Ninguém deve tentar influenciar um casal a ter filhos, muito menos devem apontar o dedo. Todos nós estamos no direito de tomar essa decisão, uma criança muda a vida de um casal por completo e, todos os casais devem ponderar se essa mudança será boa para eles, é algo que realmente querem ou não...E, para além disso, devem pensar se têm condições para serem pais. Tanto apoio quem quer ter filhos como quem não quer :) Cada um sabe o que é melhor para si! E ninguém tem a obrigação de reproduzir!(Já agora eu quero ter filhos mas, apoio a vossa decisão, acho que cabe somente a vocês decidir se querem ou não!)

    MORNING DREAMS

    Sofia Silva, Beijos*

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    1. A questão que queríamos mesmo esclarecer é que ninguém é mais ou menos do que outra pessoa só por terem ou não filhos. É uma decisão como outra qualquer. Requer muitas obrigações para uma vida, requer maturidade e vontade. Requer muito. MUITO! E nem todas as pessoas estão dispostas a dar tanto simplesmente porque não acham que é algo que seja necessário para se sentirem realizados. Não é por isso que devem ser apontados como casos quase criminosos.
      É como dissemos, nem nós nos aventuramos a usar a palavra nunca a não ser na frase "Nunca dizemos nunca". Neste momento não sentimos que vá ser algo necessário para nos sentirmos felizes e realizados, nem fazemos questão alguma de ir por aí... Mas nunca se sabe! O que queremos é desmistificar esta questão. Queremos acabar com esse preconceito.

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  2. É assim. Confesso que sou um bocado suspeita para falar deste assunto, meninos. O meu sonho é ser mãe, e o Ângelo (meu namorado) também quer ser pai um dia. Digo isto, de ser o meu sonho, porque acho que nasci para isso mesmo. Apesar de quase ninguém se aperceber disso (talvez porque não gosto de falar muito sobre o assunto), mas a verdade é que é o que mais desejo. Mas entendo que nem todas as mulheres (e homens) têm de nascer preparados ou com vontade de ter filhos. Percebo bem a vossa parte. A vossa forma de pensar. Aliás, vocês têm toda a razão em achar que isto de se ter filhos é um padrão da sociedade, e que nem toda a gente se sente feliz e realizado por ter filhos. Mas vá, meninos, era giro ver um bebé vosso! :D

    r: Uhh, podem descobrir no meu Instagram :D

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    1. De momento não queremos mesmo pensar nisso. Não nos faz falta. Não sentimos curiosidade em descobrir como seria. Não estamos mesmo interessados, mas não é como se isso fosse o padrão de uma vida. Somos muito novos para definir isso.
      Compreendemos e admiramos muito pessoas como vocês. De facto fazem imensa falta no mundo. Pessoas que tenham mesmo o dom de ser mães/ pais e possam educar as crianças para que não seja necessário castigar os adultos. Mas não achamos necessário ouvir determinados discursos e receber determinados olhares. Valemos todos o mesmo, no final... Era só isso que queríamos partilhar! Mas obrigado pelo teu querido comentário. Continuamos em contacto para conhecermos essa vossa ervilha, sim?? :P

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  3. Como entendo o que escreveste! Também penso um pouco assim, não é que não os queira ter mas por agora não quero, nunca se sabe o dia de amanhã. Evito ao máximo estas conversas porque toda a gente acha que sou louca só porque tenho outros objectivos e sonhos para a minha vida

    http://ayellowrain.blogspot.com/

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    1. Nós escrevemos sobre isso para que ninguém se sinta sozinho nisto. Estamos juntos! ahah

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  4. Não sei muito bem sobre esse assunto, eu adoraria ter filhos, mas depois dos 30 com a vida formada. Eu e meu namorado pensamos muito nisso e tomamos nossos medidas para não vir antes. Mas acabo pensando "daqui 50 anos o mundo vai está diferente... e não vai ser um diferente bom". Não quero ter filho pra sofrer nem nada, mas gostaria muito de ter. Minha mãe tem um neto e adoraria ter uma neta, mas isso é tarefa do meu irmão! kkk
    adorei o blog! Beijos aos dois!

    www.tintoerose.blogspot.com

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    1. Mas se queres muito ter filhos, então deves tê-los. O mundo pode mudar a qualquer altura, tanto para o mau, como para o bom. Há que acreditar no amanhã. Há que acreditar que o amanhã será melhor! Força nisso que a avó quer ter uma neta e vocês podem dar-lha... :)

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  5. Independentemente da vontade de cada um, a liberdade dos outros também deve ser importante e a mente do antigamente deve ser deixada para trás. Ninguém é obrigado a querer ter filhos, e não percebo porque se revoltam tanto com isso como se a vida de quem não quer fosse a vida deles próprios. Eu quero, e provavelmente ficaria um quanto triste se nunca pudesse ser mãe, mas não digo que quem não quer ter filhos não está cá a fazer nada, como muitos dizem..
    Enfim. A vossa decisão é a vossa decisão e ninguém tem que se meter na vossa vida :)

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    1. Muito obrigado pelo apoio, Daniela! É mesmo isso que pensamos também! :)

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  6. Como te entendo! Penso exatamente o mesmo! Além disso, estou longe de ter espírito maternal! Não odeio crianças, nem nada do género. Pelo contrário, há idades em que são super fofinhas! Mas simplesmente não me sinto com capacidade de cuidar de alguém... É como escreveste, ter um filho não é o mesmo que comprar um objecto qualquer! É preciso ter estabilidade, dinheiro, mas acima de tudo, vocação, capacidade e vontade! Se não tem isso, o melhor mesmo é estar quietinho!
    Penso que ainda vivemos muito no 'século passado', em que a vida tem um manual de instruções quase e se não as seguires és avariado. Não entendo isso, são opiniões. Basta respeitar porque em nada afetam a vida dos outros.
    Não digo que terei sempre esta opinião, se calhar no futuro até quererei ter! Mas neste momento não quero, nem de perto nem de longe! E tenho tantas coisas que quero fazer que não me imagino a fazer se tiver um filho. Mas enfim, em que é que as pessoas não 'metem o bedelho', não é? :p
    xx, Ana

    The Insomniac Owl Blog

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    1. É como dizes: cada um deve viver bem e procurar a sua felicidade, desde que não prejudique a felicidade dos outros. Esta decisão influencia mais a vida do casal do que outra coisa qualquer... Ninguém mais tem uma palavra a dizer sobre o assunto. Mas depois ainda criticam os pais que não têm paciência para os filhos. Criticam, criticam sem nada saber. Cada um sabe de si... Ninguém deve ser obrigado ou mesmo influenciado para isso.

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  7. A sociedade impõe-nos uma série de passos, mas aquilo que é fundamental perceber é que nem todos somos dotados (física e/ou psicologicamente) para os querer seguir. Eu sempre quis ser mãe, mas cabe-me a mim compreender e, sobretudo, respeitar quem tiver uma vontade diferente da minha. Nem todas as mulheres, por exemplo, sonham ter um filho (ou mais), da mesma maneira que nem todas sonham em casar. E ninguém é mais ou menos do que alguém só porque não faz o que é socialmente delineado.

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    1. Exactamente!! Nem todos nascemos para o mesmo e mal seria se assim fosse. Se todos fossemos excelentes donas de casa a tempo inteiro, quem é que iria ser química? Ou astronauta? Ou hospedeira? Todos somos importantes para fazer seguir o ciclo da evolução humana. É isso que temos que respeitar.

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  8. Na minha opinião chama-se liberdade! Cada um sabe o que é melhor para si e para a sua vida.
    A sociedade "desenhou" aquele que chama de esquema da felicidade: namorados;noivos;casamento (com pompa e circunstancia para o vizinho babar de inveja), casa (comprada e endividamento de 30 ou mais anos); filhos e mais filhos; mulher dona de casa; homem emprego para sustentar família.
    Mas entretanto e felizmente, a sociedade foi evoluindo e as pessoas começaram a ter a liberdade de montar o seu próprio desenho de felicidade. Mas... há sempre uns que bloquearam e acham que o estereotipo de família feliz passa pela procriação em série, mesmo para aqueles que nunca tiveram a vontade da maternidade/paternidade.
    Mas ter filhos é uma obrigação?
    Faz de nós melhores pessoas?
    Se não tivermos, somos egoístas ou incompletos?
    Estamos sempre a ser inferiorizados porque não deixamos descendência?
    Acho que não!
    Não deveria ser pelo menos.
    Ter filhos é um acto que respeito muito, é um acto de amor para uma vida inteira e como tudo na vida, há quem esteja predisposto a tal, e quem não esteja.
    Ter filhos é uma responsabilidade muito grande, temos que garantir que nada falha e mesmo que se diga várias vezes que "quem cria 2, cria 4" não sei se será bem assim, cada um tem que ser responsável por essa decisão.
    E o mais importante (na minha opinião) é que ninguém deve mandar "postas de pescada" sobre este assunto na vida dos outros, ou será que pensam que por pressionarem que vai acontecer?! No wayyyy!
    É tão válido e legítimo ter uma família de 15 filhos, como não ter filhos.
    Não somos todos iguais! Há mulheres que desde sempre sonharam em ter filhos, outras nunca sentiram esse chamamento. É como em tudo na vida, há quem sonhe casar de princesa e quem fuja a 7 pés de vestidos de noiva.
    Temos que aceitar que somos todos diferentes e sobretudo que apesar de a nossa família e amigos gostarem muito muito muito de nós, nós sabemos sempre o que queremos e o que é melhor para nós.
    E a liberdade é um estado de vida, com ela temos o poder de decidir o que queremos da nossa vida e desde que isso não influencie negativamente na vida de ninguém, somos livres para o fazer e ninguém tem a liberdade de condenar.
    Eu só quero dizer para acabar que faço parte daquele grupo de meninas que sempre sonhou em ser mãe, mas infelizmente, a vida trouxe-me um presente envenenado que me fez perceber que não controlamos tudo e que nem sempre conseguimos realizar os nossos sonhos, mas que ainda assim, a vida é uma viagem espectacular e o caminho é sempre para a frente. Mas, sei porque tenho muitas amigas que decidiram não ser mães o quão massacradas são por terem tomado essa decisão.
    É urgente que se comecem a mudar mentalidades e isto seria tudo um bocadinhooooo mais fácil se aprendêssemos a respeitar a liberdade dos outros.

    Beijinhos ao Casal Mais Querido e Simpático da Blogosfera!
    With love da vossa Amélie
    http://www.ofabulosodestinodemariaamelia.pt/

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    1. É que é mesmo tudo isso!! E de encontro ao que tu dizes deixamos a dica: Podias adoptar uma criança, como tantas procuram o amor de uma mãe. Mas nisto também sabemos que passas por outro tipo de estereótipos: A criança adoptada não é o mesmo que uma criança nossa. Tudo depende das mentalidades. Tudo depende da vontade. Tudo depende da perspectiva. Para nós sempre foi natural uma criança adoptada, tal como uma criança que foi planeada desde o planeamento de engravidar. Não vemos meeeeesmo diferença. Aliás, achamos uma crueldade para com a criança e para com os pais quando isso acontece. Às vezes até o filho/a adoptivo que acaba por tratar dos pais idosos, quando o filho/a biológico os negligência. Para nós a família é mesmo quem nós escolhemos que ela seja.
      E tu, o que pensas?

      Beijinhos enormes, nossa querida Amélie! <3

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    2. Podia agora debitar 1234542 folhas A4 sobre o sistema de adopção em Portugal, mas acho que não vale a pena porque com certeza saberão! ;)
      Para mim a vossa frase diz tudo: a família somos nós que a escolhemos!
      Beijinhos ��������

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    3. (esses símbolos sinistros que apareceram no fim, eram corações para vocês!)

      <3

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  9. E acho muito bem! Os corpos são vossos, o dinheiro é vosso, a vida é vossa, ninguém tem de meter o bedelho, fazem o que quiserem, tomam as decisões que vos apetecer e ninguém tem nada com isso. A liberdade e a capacidade de decisão são (ou deviam ser ...) direitos intrínsecos!
    E se formos a ver bem vocês já têm filhos! =P Não biológicos mas também com muito amor para dar.

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    1. Muito amor, muita chatice, muito carinho, muita paciência... ahah É mesmo isso que nós pensamos. :)

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  10. E segurança é cada vez algo mais difícil neste país... :/
    Desejamos-te toda a sorte do mundo! :P

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  11. Em seguimento do meu texto de opinião sobre os Não, acho que não podia estar mais claro de que vos compreendo muito bem.
    Respeito imenso quem toma atitudes conscientes. Obrigada por a partilharem, de forma sincera e bem conduzida e talvez tenham feito a diferença na cabeça de muita gente que não está simplesmente preparada para os Não da vida.

    São as NOSSAS opções. Os nossos NÃO e SIM.

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    1. Completamente!! Cada vez mais as pessoas evitam dizer que não, quando deveria ser o oposto. Por acharmos que não estamos sozinhos nestes pensamentos, decidimos apostar na partilha!

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  12. Boas! É a primeira vez que comento no vosso blog, que descobri apenas hoje (estou há um par de horas a ler os vossos posts, vocês são os 2 muito cativantes), tive que o fazer porque este post em particular toca muito fundo. Sendo eu alguém nos meus 20-e muitos anos (quase 30) e já numa relação estável há alguns anitos (com 2 de coabitação)... Sinto exactamente o que vocês escreveram, e foi bom ler nas vossas palavras os meus sentimentos. :) Acho que vou mostrar este post quando me "importunarem" mais sobre o assunto (engraçado como as pessoas acham que sabem mais da minha vida e daquilo que quero e daquilo que o meu útero é capaz-ou não-de produzir do que eu própria!), porque bem... é um assunto que me toca e a vossa eloquência é de aplaudir. :)

    Muitos beijinhos e continuem com o blog, a partir de hoje sou vossa seguidora.

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    1. Nós é que agradecemos o teu testemunho, a tua simpatia e carinho para connosco. De facto neste blogue nós procuramos partilhar-nos um pouco. Isso não implica partilharmos algo que não gostemos, sugerir locais a que não vamos e implica muito partilhar o que somos. Neste caso é um assunto mediático e algumas pessoas podem ter-se afastado ao lê-lo, mas a verdade é que é o que somos e não vamos fingir. Se é um assunto nosso, então achámos que fazia todo o sentido partilhá-lo para que mais pessoas fiquem esclarecidas, mas também para casos como o teu. Não há razão para ter medo ou para não querer arranjar conflitos com a nossa opinião. A vontade é nossa, o corpo é nosso. Não faz sentido serem outros a dar palpites.
      Obrigado uma vez mais por estares desse lado. Esperamos ter notícias tuas mais vezes! :)

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